Quantas saudades eu tenho
Do meu São Paulo de outrora
Que sempre deu abrigo
A tanta gente de fora
Acolhedor dos imigrantes
De todos estados brasileiros
Do analfabeto ao letrado
E também dos estrangeiros
São Paulo que não tinha
Seqüestro nem assaltantes
Nas ruas onde eu passava
Neste Estado gigante
Tenho saudade dos rios
Onde a gente pescava
Daquelas águas cristalinas
Onde o povo nadava
As verdes matas e lagoas
Hoje são prédios e avenidas
Só presta as recordações
E a saudade dourida
A Rádio Bandeirantes
Com seus programas diários
Musicais e propagandas
E também noticiários
Era ponto de encontro
De famosos violeiros
Reunião de cantores
Deste Brasil inteiro
Com sua famosa vastidão
O conhecido Rio Tietê
Hoje cheio de poluição
Ta aí pra gente vê
Milhares de imigrantes
Voltaram pra terra natal
Causa do desemprego e assalto
E da poluição infernal
Digo a estas pessoas
Que tiveram a felicidade
De conhecer estas maravilhas
Parabéns, felicidades.
Joao Rabiço
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Falar de João Rabiço é falar de gente, do povo mineiro, dos casos causos, rimados, sérios ou engraçados. É falar de luta, trabalho e sonhos. É falar de família, amigos, plantas, bichos, dos tempos idos e vividos, do agora, da fé. Fé em Deus e nas pessoas, fé nos sonhos, em mudanças e consertos. João Rabiço é tudo isso, mesclado e encorpado, incorporado no objetivo de fazer rir ou pensar, homenagear ou alertar sobre coisas do dia-a-dia de cada um ou de todos nós. Marlene Mendes Laranjo
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