Fiquei entristecido
Com o fato que ocorreu
Com aquela linda jovem
Vizinha do sô Irineu
Ela fez declaração
E se comprometeu
Não queria fazer doação
Dos órgãos que Deus lhe deu.
Naquela grande euforia
Sem pensar naquele instante
Preferiu deixar na terra
Não pensou no semelhante
Querendo fazer bonito
Talvez por vaidade
Deixar apodrecer na terra
Órgãos de tanta utilidade.
Certo dia adoeceu
Não teve outro jeito
Teve que fazer transplante
Do rim do lado direito.
Quando saiu do hospital
Recuperada reconheceu
Erro da vaidade
E logo se arrependeu
Ela recebeu o rim
Recuperou logo ficou forte
Viu que podemos ser útil
Mesmo após a morte
Vamos seguir este exemplo
Cumprir fiel esta sina
Colaborar na fina missão
Da competente medicina.
Seja mais um doador
Procure logo entender
Isto não deforma o corpo
Que vai logo apodrecer
Se você pensar bem
Verá que o caso é sério
Órgãos que podem ser úteis
Acabaram no cemitério.
Só falta para concluir
Um plano de conscientização
Governo providenciar
Pelo rádio e televisão
Esclarecer ao povo
De modo geral
Que só pode ser doado
Em caso de morte cerebral.
João Rabiço.
E-mail: poesiasjoaorabico@gmail.com
Blog: rabiscos do rabiço:
http://joao-rabi.blogspot.com/
Site: clube dos compositores
Digitar em letra minúscula: joão rabiço
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Oliveira/MG
Falar de João Rabiço é falar de gente, do povo mineiro, dos casos causos, rimados, sérios ou engraçados. É falar de luta, trabalho e sonhos. É falar de família, amigos, plantas, bichos, dos tempos idos e vividos, do agora, da fé. Fé em Deus e nas pessoas, fé nos sonhos, em mudanças e consertos. João Rabiço é tudo isso, mesclado e encorpado, incorporado no objetivo de fazer rir ou pensar, homenagear ou alertar sobre coisas do dia-a-dia de cada um ou de todos nós. Marlene Mendes Laranjo
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