sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Maria Fumaça

Oh, oh maria fumaça
Quantas lembranças eu tenho de você
Pra matar a triste saudade
Vou de São João a Tiradentes pra te ver

Faço aquele lindo turismo
De São João a Tiradentes
Viajo contemplando a natureza
Olhando moirões, trilhos e dormentes

Relembro os trabalhadores da linha
O serviço tão caprichado
Acompanhado pelos feitores
Que também pegavam no pesado

O troler era o veículo
A condução para trabalhar
Tocado por quatro varas
E uma trava pra frear

O serviço do mestre linha
Era acompanhar os serviços
Anotar e levar pro escritório
Era o seu compromisso

Os agentes de estação
Os guardas chaves faziam manobras
Cuidavam da limpeza do pátio
Eu tenho saudade de sobra

Até mesmo os lampiões
Os vidros verde, vermelho e amarelo
Naquele trabalho noturno
Como aquilo era tão belo

Os funcionários do escritório
O chefe e o engenheiro
Os competentes pintores
E aquela turma de pedreiros

Não pode ficar esquecido
O competente ferreiro e bombeiro
Junto a ele também
A turma de carpinteiros

O pessoal das oficinas
O mecânico e o maquinista
Entre eles também
O guarda freios e o foguista

Entre filhos de ferroviários
Temos muitas pessoas formadas
Até um importante brigadeiro
Representando as Forças Armadas

De tudo que isto contei
Faço parte desta história
Também fui ferroviário
Tenho um passado de glória

Vamos concluir a história
Com o telegrafista e o guarda fios Que era o meio de comunicação
Ao longo da linha pelos fios.





João Rabiço
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E-mail: poesiasjoaorabico@gmail.com

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