A Mulher Caridosa
Casei com uma milionária
Que faz muita caridade
Ela ajuda aos necessitados
Por todo lado da cidade
Além de muito popular
Ela é rica e estudada
Uma grande empresária
Tem uma fortuna danada
Após cinco anos de casado
Descobri a realidade
Ela já deu pra muita gente
Em diversos bairros da cidade
Eu sou muito correto
E não tenho preconceito
Quando descobri o que ela dava
Fiquei muito satisfeito
Fiquei muito surpreendido
E também muito contente
Quando soube que ela deu
Pro Antônio e pro Vicente
Ela fazia doações
Correta e muito séria
Pra diversas pessoas
Que viviam na miséria
Cesta básica e roupas
Remédio e aluguel também
Pagava até faculdade
Não comentava com ninguém
Ela deu para eles
O custeio da faculdade
São médicos especialistas
Também fazem caridade
Se você entendeu mal
Enquanto a maldade reinava
Agora fica sabendo
É só isto que ela dava
João Rabiço
Caixa Postal: 39
Oliveira/MG
CEP: 35540-000
e-mail: rabicojoao@ig.com.br
10/03/2011
RECORDANDO O MEU PASSADO
Foi em plena mocidade
Que deixei o meu sertão
Levei comigo a saudade
E a triste recordação.
Após tantos anos distantes
Voltei pra matar a saudade
De tudo que ali deixei
Não resta nem a metade.
Vendo quase tudo acabado
Senti vontade de chorar
A fazenda a casa dos colonos
O milharal e o pomar.
Aquele imenso cafezal
Os carros e os bois carreiros
No transporte das colheitas
Eu também fui candeeiro.
Com seus 90 anos
O capataz da fazenda
Amansava burro bravo
O carreiro Zé Rosenda
Aqueles moinhos de pedra
Que produziam muito fubá
O rego dágua e o monjolo
Também não encontrei lá.
O imenso bananal
Com diversas qualidades
Também servia de banheiro
Pra nossas necessidades
Naquela imensa tuia
Já quase toda desabada
Minhas varas de ferrão
Meu facão e minha enxada.
O rio que a gente se banhava
Como era de costume
Diminuiu tanto suas águas
Está com pequeno volume.
Naquela imensa floresta
Tinha todo tipo de caça
Foi totalmente destruída
Também me fez perder a graça.
Encontrei na estrada
A cabocla Terezinha
Relembrei que ela foi
Minha primeira namoradinha.
Recordei o meu passado
E voltei pra capital
Vou viver o resto da vida
Na poluição infernal.
O Caso do Luís
ResponderExcluirO que está acontecendo
Com o grande amigo Luíz
Ele sempre faz de bobo
Mas é sabido e feliz
Casou com a empregada
De um grande milionário
Que sempre a presenteava
Como em seu aniversário
Me disse que ela ganhou
Até um carro zerinho
E tantos outros presentes
Que já preocupava os vizinhos
Contou que teve proposta
Do famoso milionário
Para dizer qual presente
Quer ganhar de aniversário
Ele me pediu opinião
Tranqüilo,em paz,sorridente
O que deveria pedir
Ao amigo de presente
Eu logo disse para ele
Sua vergonha já se foi
Você deve pedir e usar
Só dois chifres de boi
João Rabiço
E-mail:poesiasjoaorabico@gmail.com
Caixa Postal: 39
Oliveira/MG
Cep: 35.540-000
Abril de 1995
nossa que beleza
ResponderExcluirque coisa boa
Consequências Desastrosas
ResponderExcluirOh meu Deus a coisa tá séria
Cada vez mais perigosas
Rios e Lagos estão secando
E as consequências são desastrosas
A maldita devastação
As terríveis queimadas
Tanta gente imbecil
Fazendo esta grande burrada
Quando a natureza resolve
Fazer a demonstração
O mundo inteiro sofre
Por causa da destruição
Nuns lugares aquela seca
A televisão mostra pra confirmar
Noutros lugares enchentes e vendaval
É coisa de amedrontar
A poluição do ar
O sol e o calor ardente
Aumentando as epidemias
É sofrimento pra toda gente
João Rabiço
Caixa Postal:39
Oliveira/MG
CEP:35.540-000
21/09/2010