sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Doação de Órgãos

Fiquei entristecido
Com o fato que ocorreu
Com aquela linda jovem
Vizinha do sô Irineu

Ela fez declaração
E se comprometeu
Não queria fazer doação
Dos órgãos que Deus lhe deu.

Naquela grande euforia
Sem pensar naquele instante
Preferiu deixar na terra
Não pensou no semelhante

Querendo fazer bonito
Talvez por vaidade
Deixar apodrecer na terra
Órgãos de tanta utilidade.

Certo dia adoeceu
Não teve outro jeito
Teve que fazer transplante
Do rim do lado direito.

Quando saiu do hospital
Recuperada reconheceu
Erro da vaidade
E logo se arrependeu


Ela recebeu o rim
Recuperou logo ficou forte
Viu que podemos ser útil
Mesmo após a morte

Vamos seguir este exemplo
Cumprir fiel esta sina
Colaborar na fina missão
Da competente medicina.

Seja mais um doador
Procure logo entender
Isto não deforma o corpo
Que vai logo apodrecer

Se você pensar bem
Verá que o caso é sério
Órgãos que podem ser úteis
Acabaram no cemitério.

Só falta para concluir
Um plano de conscientização
Governo providenciar
Pelo rádio e televisão

Esclarecer ao povo
De modo geral
Que só pode ser doado
Em caso de morte cerebral.


João Rabiço.
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Vasectomia

Use sua inteligência
Não faça tal covardia
Controle a natalidade
Fazendo a vasectomia.

Dialogue com o médico
Ou mesmo com alguém que fez
Terá pois a conclusão
Será ótimo para você

É feita em poucos minutos
Não lhe prejudica em nada
Até a sua potência
Poderá ser aumentada.

A laqueadura na mulher
É muito sacrificada
Até a cicatrização
É muito mais demorada.

Enquanto pra nós homens
Não precisamos preocupar,
Logo após a cirurgia
A gente pode trabalhar.

O governo em conclusão
Viu a utilidade
Está dando esta chance:
Aproveite a oportunidade

A cirurgia é gratuita
Está em nosso alcance,
Não vamos perder tempo
Aproveite esta chance.

Também é preciso lei
Pra punir o pai safado,
Alguns parasitas irresponsáveis
Que tem filhos por todo lado

João Rabiço
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Tempo de Tropeiro

Quantas saudades eu tenho
Dos bons tempos de tropeiro
Das viagens que fazia
E dos velhos companheiros

O progresso acelerado
Faz doer meu coração
Hoje o transporte de gado
É só carreta e caminhão

A mangueira e o abacateiro
E outras árvores frondosas
Ainda produz com fartura
Aquelas frutas saborosas

Pra aumentar a saudade
Ainda existe aquela mina
Jorrando com abundância
Aquela água pura e cristalina

No esteio da porteira
Ainda mantem gravada
O nome dos companheiros
Daquela última pousada

Apenas dois nomes vou dizer
Um é do famoso capataz
O Tião da Catarina
E o cozinheiro Zé Tomas

Também guardo com muito amor
Como lembrança do passado
Meu lindo par de espora
E o arreio pendurado

Minha capa gaúcha
Revejo a todo instante
Meu chapéu de aba larga
E meu velho berrante

Nestas singelas quadrinhas
Contei um pouco do passado
Das coisas que aconteciam
Nos tempos das lida de gado

São Paulo de Outrora

Quantas saudades eu tenho
Do meu São Paulo de outrora
Que sempre deu abrigo
A tanta gente de fora

Acolhedor dos imigrantes
De todos estados brasileiros
Do analfabeto ao letrado
E também dos estrangeiros

São Paulo que não tinha
Seqüestro nem assaltantes
Nas ruas onde eu passava
Neste Estado gigante

Tenho saudade dos rios
Onde a gente pescava
Daquelas águas cristalinas
Onde o povo nadava

As verdes matas e lagoas
Hoje são prédios e avenidas
Só presta as recordações
E a saudade dourida

A Rádio Bandeirantes
Com seus programas diários
Musicais e propagandas
E também noticiários

Era ponto de encontro
De famosos violeiros
Reunião de cantores
Deste Brasil inteiro

Com sua famosa vastidão
O conhecido Rio Tietê
Hoje cheio de poluição
Ta aí pra gente vê

Milhares de imigrantes
Voltaram pra terra natal
Causa do desemprego e assalto
E da poluição infernal

Digo a estas pessoas
Que tiveram a felicidade
De conhecer estas maravilhas
Parabéns, felicidades.

Joao Rabiço
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o Temível Exame

Você já fez aquele exame?
Que muitos homens tem medo
E é feito naquele lugar
Que o médico faz com o dedo

Se você tiver complexo
Mude logo de opinião
Pense nas sérias conseqüências
Pra depois não ter decepção

Quando você menos esperar
Pode levar um susto danado
Com a trágica conseqüência
Do câncer bem avançado

O exame é muito simples
Feito por um médico profissional
Que explica sobre as conseqüências
Contra aquele terrível mal

O terrível câncer de próstata
É um caso muito sério
Tem levado muitos homens
Ao famoso cemitério

Também a mulher que se preza
Para mostrar que se ama
Periodicamente ela faz
Os exames: colo de útero e de mama

Fazendo o exame periódico
Evita a pior conseqüência
A cirurgia bem no começo
Tem cura, evita falência

João Rabiço
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Esta poesia fez muitos homens perderem medo de fazer este exame após lê-la

o Chão da Nossa Terra

O Brasil é meu país
Tudo produz com fartura
Sou teu filho sinto feliz
Te amo com ternura

O teu povo hospitaleiro
Honesto e trabalhador
Respeitado e verdadeiro
Na luta sempre vencedor

País bem governado
Que trás sempre esperança
Berço de povo educado
Tudo que deseja alcança

O que entristece o povo brasileiro
Infelizmente não é novidade
É a epidemia galopante
Da corrupção e impunidade.

O chão da nossa terra
Por Deus sempre foi abençoado
Preparando a paz do futuro
Com as glórias do passado

Sempre tivemos o privilégio
Na medicina e na ciência
No esporte e outras competições
De mostrar nossa competência

São tantos títulos que ganhamos
Que conseguimos conquistar
Tantas medalhas e taças
Que recebemos pra comprovar

Nas mais difíceis competições
Participa com garra, não falha
Por isto está sempre conquistando
Tantas merecidas medalhas
João Rabiço
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Milionário Simples

Tenho uma partida de boi
Já na hora de vender
Resolvi apurar o dinheiro
Fui no frigorífico oferecer

O gerente foi me olhando
Não mostrando interessado
Logo foi me falando
O senhor está enganado

O mínimo que compramos
É quinhentos bois mestiços
Nós só negociamos
Em grandes compromissos


Eu então respondi pra ele
Que estava mal trajado
E que na minha fazenda
Tenho mil cabeças de gado

Tenho um cafezal formado
É só trezentos mil pés
Nada é financiado
Na minha fazenda Aimorés

O senhor fica convidado
Pra conhecer a propriedade
E aprender a respeitar
A minha simplicidade

João Rabiço
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Maria Fumaça

Oh, oh maria fumaça
Quantas lembranças eu tenho de você
Pra matar a triste saudade
Vou de São João a Tiradentes pra te ver

Faço aquele lindo turismo
De São João a Tiradentes
Viajo contemplando a natureza
Olhando moirões, trilhos e dormentes

Relembro os trabalhadores da linha
O serviço tão caprichado
Acompanhado pelos feitores
Que também pegavam no pesado

O troler era o veículo
A condução para trabalhar
Tocado por quatro varas
E uma trava pra frear

O serviço do mestre linha
Era acompanhar os serviços
Anotar e levar pro escritório
Era o seu compromisso

Os agentes de estação
Os guardas chaves faziam manobras
Cuidavam da limpeza do pátio
Eu tenho saudade de sobra

Até mesmo os lampiões
Os vidros verde, vermelho e amarelo
Naquele trabalho noturno
Como aquilo era tão belo

Os funcionários do escritório
O chefe e o engenheiro
Os competentes pintores
E aquela turma de pedreiros

Não pode ficar esquecido
O competente ferreiro e bombeiro
Junto a ele também
A turma de carpinteiros

O pessoal das oficinas
O mecânico e o maquinista
Entre eles também
O guarda freios e o foguista

Entre filhos de ferroviários
Temos muitas pessoas formadas
Até um importante brigadeiro
Representando as Forças Armadas

De tudo que isto contei
Faço parte desta história
Também fui ferroviário
Tenho um passado de glória

Vamos concluir a história
Com o telegrafista e o guarda fios Que era o meio de comunicação
Ao longo da linha pelos fios.





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Flores do Ipê

Quando chega o mês de agosto
Por todo lado a gente vê
A natureza enfeitada
Com as lindas flores do ipê

É uma beleza atraente
Que a gente não esquece
Nesta época importante
Que os ipês florescem

Temos o branco, roxo e rosa
Um conjunto de beleza
O amarelo é o mais lindo
Que realça mais na natureza

Vamos preservar esta beleza
Evitar a destruição
Como as indesejáveis queimadas
E também devastação






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Estrada da Vida

A vida é uma estrada
Onde temos que passar
Para uns é forrada de tapete
Para outros é só espinhos pra pisar

Eu fico sempre imaginando
Às vezes não me contento
Porque é que sempre os pobres
São vítimas de sofrimento

Raramente atinge o rico
E quando isto acontece
É com pessoas boas e caridosas
Que também não merece

Vemos muitas religiões
Pregarem difíceis curas
Muitas vezes é trambique
E é mentira pura





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Doação de Sangue

Doação de sangue
É o que devemos fazer
Esta bela atitude
Também é nosso dever

Seja uma pessoa doadora
Tenha sensibilidade
Compartilhe com os outros
Mostra sua personalidade

Entre dezoito e sessenta e cinco
Se você está nesta idade
Doar sangue é multiplicar vida
Preste esta generosidade

Após dez anos de idade
Não pode ter tido hepatite
Se você nunca fez doação
Pra aceitar este convite

Tem que pesar mais de cinqüenta quilos
Não ter doença transmissível
Não ser usuário de drogas
Pra doação ser possível

Não usar bebida alcoólica
Dez horas antes da doação
Levar documento de identidade
Para ter aprovação



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Centenário de Carmem Miranda

Foi no mês de Fevereiro
Que nasceu este talento
Esta incomparável voz
Que não cai no esquecimento

Quando ouve suas músicas
Qualquer um se comove
Seu nascimento foi
Mil novecentos e nove
Ô, Ô, Ô, Ô, Ô, Ô
Carmem Miranda

Carmem nasceu em Portugal
É patrimônio Brasileiro
Seu sucesso começou
Foi no Rio de Janeiro

Viveu quarenta e seis anos
Brilhou também no estrangeiro
Ano do seu centenário
Nos corações dos brasileiros



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Beijo Roubado

Beijo Roubado


Veja só o que aconteceu
Lá na casa do meu avô
Ganhava o beijo de uma amiga
Quando seu noivo chegou

Ele logo foi me dizendo
Que ser ladrão é pecado
Eu propus a devolver
O beijo que foi roubado

O noivo revoltado
me convidou pra luta
Ainda disse que eu sou
Um grande filho batuta

Aceitei, pois o elogio
E logo me afastei
Só não pude devolver
O beijo que roubei

Se você é beijoqueiro
Cuidado com esta aventura
Pra não correr o risco
De Acabar na sepultura



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Abandono e Regresso ao Lar

Abandono e Regresso ao Lar


Por uma mariposa me apaixonei
Ela somente explorava meu dinheiro
Minha esposa e filhos abandonei
Trocando o lar sincero pelo bandoleiro

Mas o tempo foi passando
Até que meu dinheiro acabou
Ela sem dó nem piedade
Friamente por outro me trocou

Foi nesta hora que reconheci
O grande erro que pratiquei
Envergonhado e chorando
Ao meu lar novamente regressei

Fiquei sem jeito de entrar
Minha esposa logo apareceu
Com os filhos me abraçou chorando
Foi um ato que me comoveu

Meu amigo não vá nesta onda
Que somente lhe trás fracasso
Com a experiência que ganhei
Ainda tive o nome de palhaço



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A Boa Mamãe

Toda boa mamãe deseja
Que seu nenem cresça satisfeito
Mostra sua grande inteligência
Dando-lhe de mama no peito

É a atitude mais correta
Pode ter toda certeza
Não prejudica seus seios
Nem tão pouco sua beleza

Pelo menos por seis meses
Mostre esta sabedoria
Das mamães amorosas
Que sempre foi a maioria

Serve para imunizá-la
Contra muitas doenças
Para ele manter dotado
De boa inteligência

Dê a ele todo carinho
Respeito e educação
Ensine a respeitar a todos
Com amor e atenção

Se seu leite tiver sobrando
Aproveita a ocasião
Procure o banco de leite
E faça logo sua doação

Lá você recebe o vidro
Com a maior prontidão
Tem pessoas bem preparadas
Pra lhe dar orientação


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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Abrigo na Rodovia

Viajei quarenta anos
E fui bom caminhoneiro
Transportei de toda carga
E também o caroneiro

De um passado não esqueço
Em um abrigo na rodovia
Dei carona a uma jovem
Que pediu com cortesia

Em frente a uma casa
Ela mandou parar
Agradeceu e disse
Passa aqui quando voltar

Ela apeou muito alegre
Despediu com delicadeza
Segui encabulado
Em ver tanta beleza

Ao regressar da viagem
Parei para fazer a visita
Perguntei pela loura
Tão educada e bonita

Uma senhora atenciosa
Tão logo me respondeu
Hoje faz três dias
Que a linda loura morreu

Este acontecimento
Magoou meu coração
Regressei da viagem
E mudei de profissão



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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Bodas de Ouro

Como sempre acontece conosco
No jogo da vida fazemos aposta
A procura daquele alguém
Que a gente admira e gosta

Eu sou muito feliz
Fui muito bem premiado
Com a esposa e filhos
Que tenho ao meu lado

O tempo passou depressa
Sem a gente perceber
Por tudo que passei
Tenho muito que agradecer

Primeiro agradeço a esposa
Pelo carinho e amor profundo
Porque ela está entre as melhores
Esposas que existem no mundo

Agradeço ao João e a Guta
Pelo total carinho e respeito
por tudo que fazem para nos agradar
e nos ver sempre satisfeitos

Aqueles que faleceram
Que Deus os tenha em bom lugar
Senhor Euclides e Dona Dolores
Homero, Hamilton e Wilmar

Aos padrinhos Ulisses e Lilia
Ao querido filho Xandinho
Meu pai minha santa mãe
A todos agradeço com carinho

Não podem ficar esquecidos
As cunhadas e os cunhados
Junto à eles também
Concunhadas e concunhados

A querida esposa Maria Célia
Por ter me tolerado
Pelo seu amor e carinho
Cinquenta Anos ao meu lado.


João Rabiço
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10/04/2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um Bom Jeito para Sair da Dívida

O Zé estava endividado
Agora virou fazendeiro
E me revelou o segredo
Que perereca dá dinheiro.

Ele enriqueceu depressa
Pode duvidar quem quiser
Contando sempre com ajuda
De sua querida mulher.

Se você estiver na pior
Descubra como pode fazer
É uma coisa muito simples
Que dá dinheiro pra valer.

Ele cuida bem do gado
E sua esposa Dona Zeca
Reforça o orçamento
Negociando perereca.

Se você for bom de pesca
Vou te dar o endereço
Diga que eu te informei
Que ela faz um bom preço.

As pequenas são mais caras
São as mais procuradas
Preferida pelos idosos
E também da rapaziada.

Falo com experiência
É a melhor isca pra traíra
Eu também sou pescador
E sei que não é mentira.

Se você gosta de pescar
Procure a Dona Zeca
Ela tem o pesque e pague
Fornece a vara e perereca.

Ela tem criação
Da nacional e estrangeira
A que é mais procurada
É a famosa brasileira.


João Rabiço
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A Oliveira Antiga

Se eu tivesse o poder
De voltar o tempo de outrora
Desejava reviver
Muita coisa agora...

O velho jardim da praça
Com suas árvores frondosas
O velho coreto, as garotas
E o jardim coberto de rosas...

A famosa banda de música
O maestro Juca de Assis
O povo ia assistir
E voltava pra casa feliz.

A bela estação de Oliveira
A saudosa maria-fumaça
O grande jardim de cima
Maior que o jardim da praça!

A famosa Laticínios Figuinha
Com seu sistema organizado
Que movimentava a cidade
Com um grande número de empregados.

A fábrica de tecidos
Com o antigo maquinário
E dava tanto emprego
Há grande número de operários.

Os grandes carros de bois
Que em minha rua passavam
Levando café pro armazém
Oh! Como eu admirava.

As diversas fontes
Maravilhas da natureza
Com suas águas filtradas
Que ajudavam a pobreza.

A velha usina elétrica
O pica-pau nas casas
De longe se assemelhava
A uma pequena brasa.

De tudo isto
Recordo com saudade
Além de muitas outras coisas
Que existiam na cidade.

Quanta saudade eu tenho
Em meu peito guardado
Que marcam a lembrança
Dos bons tempos do passado.






João Rabiço.
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19/09/1986

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Homenagem a um Herói

Ficará em nossa história
Prá futura geração
O nome de um piloto
Famoso tri-campeão.

Dia primeiro de maio
Abalou o mundo inteiro
A morte de Ayrton Sena
Mais um ilustre brasileiro.

Em todas as competições
Ele dava bons exemplos
Vimos que foi o maior
Piloto de todos os tempos.

Era muito admirado
Pela sua humildade
Tinha o coração bondoso
Fazia muita caridade.

A caridade que fazia
Queria sempre ocultar
Sabendo que somente Deus
Poderia lhe compensar.

Ganhou com dignidade
Quarenta e uma vitórias
Representando bem o Brasil
Com muita honra e glória

Foi um artista que brilhou
Era por todos admirado
Pelas vitórias que conquistou
Jamais será superado.


Esta poesia encontra-se no livro
Poesias de João Rabiço.
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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Saudade Dorida

Eu adorava viajar
Lá pras bandas do sertão
Pra matar a saudade
Que existia no meu coração

Gostava de ver a fazenda
E os velhos companheiros
O imenso cafezal e matas
Os carros e os bois carreiros

O retiro e rios e matas
Aquelas vacas leiteiras
O farturento pomar
Também as velhas mangueiras

Hoje um poderoso milionário
Dono de dinheiro e ganância
Comprou toda propriedade
E também da vizinhança

Quem passar por lá
Ver aquilo tudo acabado
Em um imenso canavial
Tudo foi transformado

Até a sede da fazenda
Também foi demolida
Sinto em meu coração
Uma saudade dorida

A casa de colono onde nasci
E passei parte da minha vida
Também foi uma das primeiras
Que foram bem destruídas

Até a mata do macaco bugil
Onde tinha todo tipo de caça
Foi totalmente destruída
Também me fez perder a graça

Foi um lugar abençoado
De fartura e felicidade
Com tristeza os colonos
Tiveram que mudar pra cidade

A Saudade Dói

A saudade dói
E maltrata a gente
Ela é malvada
E inconveniente

Eu sofro deste mal
Sei que é muito triste
Eu não sei porque
A saudade existe

Eu briguei com meu bem
Ela foi embora
Comecei a sofrer
Foi naquela hora

Estou sofrendo muito
To ficando louco
Não agüento mais
To morrendo aos poucos

Volta pra mim meu bem
Me tira do abandono
Eu perdi a fome
E também o sono


Se você não voltar
Eu já sei o que
De tristeza e desgosto
Sei que vou morrer

João Rabiço
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21/10/2010

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ficha Limpa


O eleitor está feliz
E já viu o resultado
Do Projeto Ficha Limpa
Que foi bem elaborado

Parabéns aos dignos Juízes
Que julgam este perigo
Ajudando a tirar os Joios
Do meio do nosso Trigo

Outra coisa que o povo discorda
Da brincadeira que parece piada
E aquela atitude imoral
Da Votação ás Portas Fechadas

Não se sabe quem é quem
Nesta trágica epidemia
Que fere a Constituição
E a importante Democracia

O eleitor deseja acompanhar
Para saber o resultado
Se seu candidato faz jus
Ao voto que lhe foi confiado

Esperamos outra iniciativa
Da competente OAB
Para agir neste sentido
Junto com a CNBB

Pode contar com a população
Pra acabar com esta diabrura
É só começar a lista
E colher milhões de assinaturas

O povo conta com as autoridades
Para acabar mais com esta safadeza
Se eles tomarem a linha de frente
Teremos sucesso com certeza

Esperamos que o Congresso
Seja bem renovado
Mesmo assim não está livre
De permanecer algum safado

Já imaginou se todos fossem
Patriota igual ao Paulo Paim
Felizmente temos a maioria
Que é correta assim.

João Rabiço
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